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Todas as Glórias a Sri Guru e Sri Gauranga (Original Sem "correções")
Segundo Canto A Manifestação Cósmica
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Capítulo Sete Verso 1 brahmoväca O Senhor Brahma disse: Quando o Senhor ilimitadamente poderoso assumiu a forma de um javali como passatempo, justamente para levantar o planeta Terra, que estava afundado no grande oceano do universo chamado Garbhodaka, o primeiro demônio (Hiranyaksha) apareceu, e o Senhor o perfurou com Sua presa. Iluminação de Srila Prabhupada: Desde o começo da criação, os demônios e os semideuses, ou os Vaishnavas, são sempre as duas classes de seres vivos para dominar os planetas dos universos. O Senhor Brahma é o primeiro semideus, e Hiranyaksha é o primeiro demônio dentro deste universo. Somente sob certas condições os planetas flutuam como bolas sem peso no ar, e assim que essas condições são perturbadas, os planetas podem cair no Oceano Garbhodaka, que cobre metade do universo. A outra metade é o domo esférico dentro do qual os planetas inumeráveis existem. A flutuação dos planetas no ar sem peso é devida à constituição interior dos globos, e a perfuração moderna da Terra para explorar petróleo de dentro é uma sorte de perturbação pelos demônios modernos e pode resultar em uma reação altamente prejudicial para a condição de flutuação da Terra. Uma perturbação similar foi criada antigamente pelos demônios liderados por Hiranyaksha (o grande explorador da corrida do ouro), e a Terra foi destacada de sua condição sem peso e caiu dentro do Oceano Garbhodaka. O Senhor, como mantenedor da criação inteira do mundo material, assim assumiu a forma gigantesca de um javali com um focinho proporcional e levantou a Terra de dentro da água do Garbhodaka. Sri Jayadeva Goswami, o grande poeta Vaishnava, canta a seguir: vasati daçana-çikhare dharaëé tava lagnä "Ó Keshava! Ó Supremo Senhor que assumiu a forma de um javali! Ó Senhor! O planeta Terra repousou nas Suas presas, e parecia igual à Lua cravejada com manchas". Assim é o sintoma de uma encarnação do Senhor. A encarnação do Senhor aparece sob certas circunstâncias extraordinárias igual à ocasião mencionada acima, e a encarnação desempenha uma tarefa a qual não é nem mesmo imaginada pelo cérebro minúsculo da humanidade. Os criadores modernos de muitas encarnações baratas devem tomar ciência da encarnação de fato de Deus como um javali gigantesco com um focinho adequado para carregar o planeta Terra. Quando o Senhor apareceu para levantar a Terra, o demônio de nome Hiranyaksha tentou criar uma perturbação nas funções metódicas do Senhor, e por isso ele foi morto por ser perfurado pela presa do Senhor. De acordo com Srila Jiva Goswami, o demônio Hiranyaksha foi morto pela mão do Senhor. Assim sua versão é que depois de ser morto pela mão do Senhor, o demônio foi perfurado pela presa. Srila Visvanatha Chakravarti Thakura confirma essa versão. Verso 2 jäto rucer ajanayat suyamän suyajïa O Prajapati primeiro gerou Suyajña, no ventre de sua esposa Akuti, e depois Suyajña gerou semideuses, liderados por Suyama, no ventre de sua esposa Dakshina. Suyajña, como o Indradeva, diminuiu muitas grandes misérias nos três sistemas planetários (superior, inferior e intermediário), e porque ele diminuiu as misérias do universo assim, mais tarde ele foi chamado Hari pelo grande pai da humanidade, chamado Swayambhuva Manu. Iluminação de Srila Prabhupada: Com o propósito de resguardar contra a invenção de encarnações desautorizadas de Deus pelas pessoas fantasiosas, menos inteligentes, o nome do pai da encarnação fidedigna também é mencionado nas escrituras reveladas autorizadas. Ninguém, dessa forma, pode ser aceito como uma encarnação do Senhor se o nome de seu pai, e também o nome da vila ou local no qual aparecerá, não sejam mencionados pelas escrituras autorizadas. No Bhagavata Purana o nome da encarnação Kalki, que acontecerá em quase quatrocentos mil anos, é mencionada junto com o nome de Seu pai e nome da vila na qual Ele aparecerá. Uma pessoa sóbria, assim, não aceita nenhuma edição barata de uma encarnação sem referência das escrituras autorizadas. Verso 3 jajïe ca kardama-gåhe dvija devahütyäà O Senhor então apareceu como a encarnação Kapila, e foi o filho do prajapati brahmana Kardama e sua esposa, Devahuti, junto com nove outras mulheres (irmãs). Ele falou para Sua mãe sobre auto-realização, pela qual, naquela mesma vida, ela ficou plenamente limpa da lama dos modos materiais e assim alcançou liberação, o caminho de Kapila. Iluminação de Srila Prabhupada: As instruções do Senhor Kapila para Sua mãe Devahuti são descritas plenamente no Terceiro Canto (Capítulos 25-32) do Srimad Bhagavatam, e todos que seguem as instruções podem alcançar a mesma liberação obtida por Devahuti. O Senhor falou Bhagavad-gita, e por isso Arjuna alcançou auto-realização, e mesmo hoje em dia qualquer um que segue o caminho de Arjuna também pode obter o mesmo benefício igual Sri Arjuna. As escrituras são destinadas para esse propósito. Tolos, pessoas não inteligentes fazem suas próprias interpretações por imaginação e assim desviam seus seguidores, e causam que eles permaneçam no calabouço da existência material. Entretanto, simplesmente por seguir as instruções transmitidas pelo Senhor Krishna ou Senhor Kapila, pode-se obter o benefício mais elevado, mesmo nos dias de hoje. A palavra atma-gatim é significativa nesse sentido do conhecimento perfeito do Supremo. Não se deve ficar satisfeito simplesmente por conhecer a igualdade qualitativa do Senhor e os seres vivos. Deve-se conhecer o Senhor no tanto que pode ser conhecido pelo nosso conhecimento limitado. É impossível para o Senhor ser conhecido perfeitamente como Ele é, mesmo por pessoas liberadas iguais Shiva ou Brahma, assim o que dizer de outros semideuses ou humanos dentro deste mundo. Ainda assim, por seguir os princípios dos grandes devotos e as instruções disponíveis nas escrituras, pode-se conhecer até uma extensão considerável as características do Senhor. Sua Divindade Kapila, a encarnação do Senhor, instruiu Sua mãe plenamente sobre a forma pessoal do Senhor, e assim ela realizou a forma pessoal do Senhor e foi capaz de alcançar um lugar no Vaikunthaloka onde, o Senhor Kapila predomina. Cada encarnação do Senhor tem Sua própria morada no céu espiritual. Assim o Senhor Kapila também tem Seu planeta Vaikuntha separado. O céu espiritual não é vazio. Existem inumeráveis planetas Vaikuntha, e em cada e todos eles o Senhor, por Suas inumeráveis expansões, predomina, e os devotos puros que estão lá também vivem no mesmo estilo do Senhor e Seus associados eternos. Quando o Senhor descende pessoalmente ou por Suas expansões plenárias, essas encarnações são chamadas encarnações amsa, kala, guna, yuga e manvantara, e quando os associados do Senhor descendem pela ordem do Senhor, essas encarnações são chamadas encarnações saktyavesa. Porém em todos casos todas as encarnações são suportadas pelas inúmeras declarações das escrituras autorizadas, e não por nenhuma imaginação de algum propagandista auto interessado. Essas encarnações do Senhor, em qualquer das categorias acima, sempre declaram a Suprema Personalidade de Deus como a verdade última. O conceito impessoal da verdade suprema é apenas um processo de negação da forma do Senhor do conceito mundano da verdade suprema. Os seres vivos, por sua própria constituição, são espiritualmente tão bons quanto o Senhor, e a única diferença entre eles é que o Senhor é sempre supremo e puro, sem contaminação pelos modos da natureza material, enquanto os seres vivos são aptos a serem contaminados pela associação com os modos materiais da bondade, paixão e ignorância. Essa contaminação pelos modos materiais pode ser lavada completamente pelo conhecimento, renúncia e serviço devocional. Serviço devocional para o Senhor é a questão final, e por isso aqueles que estão diretamente dedicados no serviço devocional do Senhor não somente adquirem conhecimento necessário na ciência espiritual, mas também obtêm desapego da conexão material e assim são promovidos para o reino de Deus pela liberação completa, como está afirmado no Bhagavad-gita (14.26): mäà ca yo 'vyabhicäreëa Mesmo no estágio não liberado, um ser vivo pode ficar engajado diretamente no serviço amoroso transcendental da Personalidade de Deus Senhor Krishna ou Suas porções plenárias tais quais Rama e Narasimha. Assim, com a melhoria proporcional desse serviço amoroso transcendental, o devoto faz o progresso definitivo em direção a brahma-gatim ou atma-gatim, e ultimamente alcança kapilasya gatim, ou a morada do Senhor, sem dificuldade. A potência anti-séptica do serviço devocional do Senhor é tão grande que pode neutralizar a infecção material mesmo na vida presente de um devoto. Um devoto não precisa esperar por seu próximo nascimento para liberação completa. Verso 4 atrer apatyam abhikäìkñata äha tuñöo O grande sábio Atri orou por descendência, e o Senhor, satisfeito com ele, prometeu encarnar como filho de Atri, Dattatreya (Datta, o filho de Atri). E pela graça dos pés de lótus do Senhor, muitos Yadus, Haihayas etc. ficaram tão purificados que obtiveram ambas bênçãos material e espiritual. Iluminação de Srila Prabhupada: As relações transcendentais entre a Personalidade de Deus e os seres vivos são eternamente estabelecidas em cinco humores de afeição diferentes, que são conhecidos como santa, dasya, sakhya, vatsalya e madhurya. O sábio Atri era relacionado com o Senhor no humor de afeição vatsalya, e por isso, como resultado da sua perfeição devocional, ele estava inclinado em ter a Personalidade de Deus como seu filho. O Senhor aceitou sua prece, e Ele deu a Si mesmo como o filho de Atri. Uma relação assim de filiação entre o Senhor e Seus devotos puros pode ser citada em muitas instâncias. E porque o Senhor é ilimitado, Ele tem um número ilimitado de pais devotos. De fato o Senhor é o pai de todos seres vivos, porém por afeição e amor transcendentais entre o Senhor e Seus devotos, o Senhor sente mais prazer em Se tornar o filho de um devoto do que Se tornar pai de alguém. O pai na realidade serve o filho, enquanto o filho por sua vez demanda todas sortes de serviços do pai; por isso um devoto puro que está sempre inclinado para servir o Senhor quer Ele como o filho, e não como o pai. O Senhor também aceita esse serviço do devoto, e assim o devoto se torna maior do que o Senhor, e supera o desejo do maior monista. Parentes e outros familiares do Senhor alcançam todas opulências místicas automaticamente por causa de sua relação íntima com o Senhor. Essas opulências incluem todos detalhes de prazer, salvação e poderes místicos. Por isso, o devoto do Senhor não as procura separadamente, e desperdiça seu tempo valioso na vida. O tempo valioso da vida de alguém deve ser dessa forma plenamente dedicado no serviço amoroso transcendental do Senhor. Então outras conquistas desejadas são obtidas automaticamente. Porém mesmo depois de obter essas conquistas, deve-se ficar em guarda contra a armadilha das ofensas aos pés dos devotos. O exemplo vívido é Haihaya, que alcançou toda essa perfeição no serviço devocional mas, por causa de sua ofensa aos pés de um devoto, ele foi morto pelo Senhor Parashurama. O Senhor Se tornou o filho do grande sábio Atri e ficou conhecido como Dattatreya. Verso 5 taptaà tapo vividha-loka-sisåkñayä me Para criar diferentes sistemas planetários eu tive que me submeter a austeridades e penitências, e o Senhor, assim satisfeito comigo, encarnou em quatro sanas (Sanaka, Sanat-kumara, Sanandana e Sanatana). Na criação prévia a verdade espiritual foi devastada, porém os quatro sanas a explicaram tão bem que a verdade de imediato ficou percebida claramente pelos sábios. Iluminação de Srila Prabhupada: As preces Visnu-sahasra-nama mencionam o nome do Senhor como sanat e sanatanatama. O Senhor e os seres vivos são ambos qualitativamente sanatana, ou eterno, porém o Senhor é sanatana-tama ou o eterno em grau superlativo. Os seres vivos são positivamente sanatana, porém não superlativamente, porque os seres vivos são aptos para cair dentro da atmosfera da não eternidade. Por isso, os seres vivos são qualitativamente diferentes do sanatana superlativo, o Senhor. A palavra san também é usada no sentido de caridade; por isso quando tudo é dado em caridade para o Senhor, o Senhor reciproca por entregar-Se para o devoto. Isso também é confirmado no Bhagavad-gita (4.11): ye yatha mam prapadyante. Brahmaji queria criar a situação cósmica inteira como era no milênio prévio, e porque, na última devastação, conhecimento da Verdade Absoluta foi completamente apagado do universo, ele queria que esse mesmo conhecimento novamente fosse renovado; de outro modo não haveria nenhum sentido na criação. Porque conhecimento transcendental é uma necessidade primordial, as almas sempre condicionadas recebem uma chance para liberação em cada milênio da criação. A missão de Brahmaji foi cumprida pela graça do Senhor quando os quatro sanas, chamados Sanaka, Sanat-kumara, Sanandana e Sanatana, apareceram como seus quatro filhos. Esses quatro sanas eram encarnações do conhecimento do Supremo Senhor, e assim eles explicaram conhecimento transcendental tão explicitamente que todas os sábios puderam imediatamente assimilar esse conhecimento sem a menor dificuldade. Por seguir os passos dos quatro Kumaras, pode-se imediatamente ver a Suprema Personalidade de Deus dentro de si mesmo. Verso 6 dharmasya dakña-duhitary ajaniñöa mürtyäà Para exibir Seu caminho pessoal de austeridade e penitência, Ele apareceu em formas gêmeas como Narayana e Nara no ventre de Murti, a esposa de Dharma e a filha de Daksha. Beldades celestiais, as companheiras de Cupido, foram para tentar quebrar Seus votos, porém elas foram mal sucedidas, porque elas viram que muitas beldades iguais a elas emanavam Dele, a Personalidade de Deus. Iluminação de Srila Prabhupada: O Senhor, por ser a fonte de tudo o que existe, é a origem de todas austeridades e penitências também. Grandes votos de austeridade são desempenhados pelos sábios para alcançar sucesso em auto-realização. Vida humana é destinada para essa tapasya, com o grande voto de celibato, ou brahmacarya. Na vida rígida de tapasya, não tem lugar para associação com mulheres. E porque a vida humana é destinada para tapasya, para auto-realização, civilização humana de fato, como concebido pelo sistema de sanatana-dharma ou a escola das quatro castas e quatro ordens da vida, prescrevem desassociação rígida de mulher nos três estágios da vida. Na ordem do desenvolvimento cultural gradual, a vida de alguém pode ser dividida em quatro divisões: celibato, vida de casado, aposentadoria e renúncia. Durante o primeiro estágio da vida, até os vinte e cinco anos de idade, um homem pode ser treinado como um brahmacari sob a guia de um mestre espiritual fidedigno justamente para entender que mulher é a força de amarração verdadeira na existência material. Se alguém deseja liberdade do cativeiro material da vida condicionada, deve ficar livre da atração pela forma da mulher. Mulher, ou o belo sexo, é o princípio de encantamento para os seres vivos, e a forma masculina, especialmente entre o ser humano, é destinada para auto-realização. O mundo inteiro move sob o encanto da atração feminina, e logo que um homem fica unido a uma mulher, ele imediatamente se torna vítima do cativeiro material sob um nó apertado. Os desejos para dominar o mundo material, sob a intoxicação do falso senso de domínio, especificamente começam justamente após a unificação de um homem com uma mulher. Os desejos para adquirir uma casa, possuir terras, ter filhos e se tornar proeminente na sociedade, a afeição por comunidade e o local de nascimento, e a luta árdua por riqueza, os quais são todos iguais a fantasmagoria ou sonhos ilusórios, sobrecarregam um ser humano, e assim ele é impedido em seu progresso na direção da auto-realização, o verdadeiro objetivo da vida. O brahmacari, ou um menino desde a idade de cinco anos, especialmente das castas superiores, a saber dos pais acadêmicos (os brahmanas), os pais administrativos (os ksatriyas), ou os pais comerciantes ou produtores (os vaisyas), é treinado até os vinte e cinco de idade sob o cuidado de um guru ou professor fidedigno, e sob observação estrita da disciplina ele vem a entender os valores da vida junto com ter treinamento específico para uma subsistência. O brahmacari então recebe permissão para voltar ao lar e entrar na vida de casado e casar com um mulher adequada. Porém existem muitos brahmacaris que não voltam para casa para se tornarem casados mas continuam a vida de naisthika-brahmacaris, sem nenhuma conexão com mulheres. Eles aceitam a ordem de sannyasa, ou a ordem de vida renunciada, por saberem bem que combinação com mulheres é um fardo desnecessário que impede auto-realização. Porque desejo sexual é muito forte durante certo estágio da vida, o guru pode permitir que o brahmacari se case; essa licença é dada para um brahmacari que é incapaz de continuar o caminho de naisthika-brahmacharya, e essas discriminações são possíveis para o guru fidedigno. Um programa do suposto planejamento familiar é necessário. O casado que se associa com mulher sob restrições das escrituras, depois de um treinamento completo de brahmacarya, não pode ser um casado igual gatos e cachorros. Esse casado, depois dos cinqüenta anos de idade, deve se aposentar da associação com a mulher como um vanaprastha para ser treinado a viver sozinho sem a associação da mulher. Quando a prática estiver completa, o mesmo casado aposentado se torna um sannyasi, estritamente separado de mulher, mesmo de sua mulher esposa. Por estudar o esquema inteiro da desassociação com mulher, parece que uma mulher é um impedimento para auto-realização, e o Senhor apareceu como Narayana para ensinar o princípio da desassociação feminina com um voto na vida. Os semideuses, invejosos da vida austera dos brahmacaris rígidos, tentam causar que eles quebrem seus votos por despachar soldados de Cupido. Porém no caso do Senhor, tornou-se uma tentativa mal sucedida quando as beldades celestiais viram que o Senhor pode produzir inumeráveis beldades assim por Sua potência interna mística e que conseqüentemente não havia necessidade de ser atraído por outras externamente. Existe um provérbio popular que um confeiteiro nunca é atraído por doces. O confeiteiro, que sempre manufatura doces, tem muito pouco desejo de comê-los; similarmente, o Senhor, pelos Seus poderes de prazer potencial, pode produzir inumeráveis beldades espirituais e não ser atraído ao mínimo por falsas beldades da criação material. Alguém que não sabe alega estupidamente que o Senhor Krishna desfrutou mulheres em Seu rasa-lila em Vrindavana, ou com Suas dezesseis mil esposas casadas em Dwaraka. Verso 7 kämaà dahanti kåtino nanu roña-dåñöyä Grandes super heróis tal qual o Senhor Shiva podem, por seus olhares furiosos, dominarem luxúria e derrotá-la, ainda assim eles não conseguem ficar livres dos efeitos contundentes da sua própria fúria. Essa fúria nunca pode entrar dentro do coração Dele (o Senhor), que está acima de tudo isso. Assim como luxúria pode se abrigar em Sua mente? Iluminação de Srila Prabhupada: Quando o Senhor Shiva estava engajado em meditação severamente austera, Cupido, o semideus da luxúria, atirou sua flexa de desejo sexual. O Senhor Shiva, que ficou com raiva dele, olhou para Cupido com grande fúria, e imediatamente o corpo de Cupido foi aniquilado. Embora o Senhor Shiva fosse tão poderoso, ele foi incapaz de se livrar dos efeitos de uma fúria assim. Porém no comportamento do Senhor Vishnu não existe nenhum incidente de uma fúria assim em tempo nenhum. Ao contrário, Bhrigu Muni testou a tolerância do Senhor por chutar Seu peito de propósito, porém em vez de ficar com raiva de Bhrigu Muni o Senhor pediu desculpas para ele, e disse que a perna de Bhrigu Muni deve ter ficado machucada gravemente porque Seu peito era muito duro. O Senhor tem o sinal de bhrgupada como a marca da tolerância. O Senhor, dessa forma, nunca é afetado por nenhum tipo de fúria, assim como pode ter qualquer lugar para luxúria, que é menos forte do que fúria? Quando luxúria ou desejo não é satisfeito, acontece o aparecimento da fúria, porém na ausência da fúria como pode haver qualquer lugar para luxúria? O Senhor é conhecido como apta-kama, ou aquele que pode satisfazer Seus desejos por Si mesmo. Ele não precisa da ajuda de ninguém para satisfazer Seus desejos. O Senhor é ilimitado, por isso Seus desejos também são ilimitados. Todos seres vivos com exceção do Senhor são limitados em todos aspectos; de que forma então o limitado pode satisfazer os desejos do ilimitado? A conclusão é que a Personalidade de Deus Absoluta não tem nem luxúria nem ira, e mesmo se às vezes houver um show de luxúria e ira por parte do Absoluto, deve ser considerado uma bênção absoluta. Verso 8 viddhaù sapatny-udita-patribhir anti räjïo Ao ser insultado por palavras cortantes faladas pela co-esposa do rei, mesmo em sua presença, Príncipe Dhruva, embora apenas um menino, aceitou penitências severas na floresta. E o Senhor, satisfeito com a prece dele, concedeu a ele o planeta Dhruva, que é adorado por grandes sábios, tanto de cima quanto de baixo. Iluminação de Srila Prabhupada: Quando ele tinha apenas cinco anos de idade, Príncipe Dhruva, um grande devoto e filho de Maharaja Uttanapada, estava sentado no colo do seu pai. Sua madrasta não gostava que o Rei afagasse seu enteado, assim ela o arrastou para fora, e falava que ele não tinha o direito de sentar no colo do Rei porque não nasceu do ventre dela. O pequeno menino se sentiu insultado por esse ato de sua madrasta. Nem seu pai fez nenhum protesto, porque ele estava muito apegado à sua segunda esposa. Depois desse incidente, Príncipe Dhruva foi até sua própria mãe e reclamou. Sua mãe verdadeira também não podia tomar nenhuma medida contra o comportamento insultante, e por isso ela chorou. O menino perguntou a sua mãe como ele poderia sentar no trono real de seu pai, e a pobre rainha respondeu que somente o Senhor poderia ajudá-lo. O menino perguntou onde o Senhor poderia ser visto, e a rainha respondeu é dito que o Senhor às vezes é visto por grandes sábios na floresta densa. O menino príncipe decidiu ir para a floresta para realizar penitências severas a fim de alcançar seu objetivo. Príncipe Dhruva realizou um tipo de penitência rigoroso sob a instrução de seu mestre espiritual, Sri Narada Muni, que foi especificamente delegado para esse propósito pela Personalidade de Deus. Príncipe Dhruva foi iniciado por Narada Muni no cantar de um hino composto de dezoito letras, a saber, om namo bhagavate vasudevaya, e o Senhor Vasudeva encarnou-Se como Prishnigarbha, a Personalidade de Deus com quatro mãos, e premiou o príncipe com um planeta específico acima das sete estrelas. Príncipe Dhruva, depois de obter sucesso em seus empreendimentos, viu o Senhor face a face, e ele ficou satisfeito que todas suas necessidades foram satisfeitas. O planeta presenteado para o Príncipe Dhruva Maharaja é um planeta Vaikuntha fixo, instalado na atmosfera material pela vontade do Supremo Senhor, Vasudeva. Esse planeta, embora dentro do mundo material, não será aniquilado na hora da devastação, porém permanecerá fixo em seu lugar. E porque é um planeta Vaikuntha nunca será aniquilado, é adorado mesmo pelos habitantes das sete estrelas situadas abaixo do planeta Dhruva, e também pelos planetas que estão mesmo acima do planeta Dhruva. O planeta de Maharshi Bhrigu está situado acima do planeta Dhruva. Assim o Senhor Se encarnou como Prishnigarbha justamente para satisfazer um devoto puro do Senhor. E o Príncipe Dhruva alcançou sua perfeição simplesmente por cantar o hino mencionado acima, depois de ser iniciado por outro devoto puro, Narada. Uma personalidade séria pode então alcançar a perfeição mais elevada de encontrar o Senhor e alcançar seu objetivo simplesmente por ser guiada por um devoto puro, que automaticamente se aproxima pelo mérito da determinação séria de alguém para encontrar o Senhor por todos meios. A descrição das atividades do Príncipe Dhruva podem ser lidas em detalhes no Quarto Canto do Srimad Bhagavatam. Verso 9 yad venam utpatha-gataà dvija-väkya-vajra- Maharaja Vena desviou-se do caminho da retidão, e os brahmanas o castigaram pela maldição do raio. Por causa disso Rei Vena foi queimado com suas boas ações e opulência e estava na rota para o inferno. O Senhor, por Sua misericórdia sem causa, descendeu como seu filho, com o nome de Prithu, liberou o Rei condenado do inferno, e explorou a Terra por extrair todos tipos de colheitas como produção. Iluminação de Srila Prabhupada: De acordo com o sistema de varnasrama-dharma, os brahmanas piedosos e versados eram os guardiões naturais da sociedade. Os brahmanas, pelo seu trabalho erudito de amor, instruíam os reis administradores sobre como governar o país com retidão completa, e assim o processo seguia como um estado de bem-estar perfeito. Os reis ou os administradores ksatriya sempre consultavam o conselho dos brahmanas eruditos. Eles nunca eram monarcas autocráticos. As escrituras iguais o Manu-samhita e outros livros autorizados dos grandes sábios eram princípios de direção para governar os súditos, e não havia nenhuma necessidade para pessoas menos inteligentes manufaturarem um código de lei em nome de democracia. A massa de pessoas menos inteligentes tem muito pouco conhecimento sobre seu próprio bem-estar, igual uma criança tem muito pouco conhecimento de seu bem-estar futuro. Os pais experientes guiam a criança inocente em direção do caminho do progresso, e a massa de pessoas iguais criança precisa de orientação similar. Os códigos de bem-estar padrão já estão lá no Manu-samhita e outras literaturas Védicas. Os brahmanas eruditos aconselhavam o rei em termos desses livros padrão de conhecimento e com referência a uma situação particular de tempo e lugar. Esses brahmanas não eram servidores pagos do rei, e por isso eles tinham o poder de ditar para o rei sobre princípios das escrituras. Esse sistema continuou mesmo até o tempo de Maharaja Chandragupta, e o brahmana Chanakya era seu primeiro-ministro não pago. Maharaja Vena não aderiu a esse princípio de governo, e ele desobedeceu aos brahmanas eruditos. Os brahmanas de mente aberta não eram auto interessados, mas procuravam o interesse do bem-estar completo para todos os súditos. Eles queriam castigar o rei por sua má conduta e assim oraram para o Senhor Todo-poderoso e também amaldiçoaram o rei. Vida longa, obediência, boa reputação, integridade, prospectos de ser promovido para planetas superiores, e bênçãos de grandes personalidades são todos aniquilados simplesmente por desobedecer a uma grande alma. Deve-se tentar seguir os passos das grandes almas. Maharaja Vena se tornou rei, indubitavelmente devido a seus feitos de retidão passados, mas porque ele negligenciou de propósito as grandes almas, ele foi punido pela perda das aquisições mencionadas acima. No Vamana Purana a história de Maharaja Vena e sua degradação são descritos plenamente. Quando Maharaja Prithu ouviu sobre a condição infernal de seu pai, Vena, que sofria de lepra na família de um mleccha, ele imediatamente trouxe o rei anterior para Kurukshetra para sua purificação e o aliviou de todos sofrimentos. Maharaja Prithu, a encarnação de Deus, descendeu pela prece dos brahmanas para retificar as desordens na Terra. Ele produziu todos tipos de colheitas. E ao mesmo tempo, ele desempenhou o dever de um filho que libera seu pai de condições infernais. A palavra putra significa aquele que libera do inferno, colocado convidado. Esse é um filho digno. Verso 10 näbher asäv åñabha äsa sudevi-sünur O Senhor apareceu como o filho de Sudevi, a esposa do Rei Nabhi, e era conhecido como Rishabhadeva. Ele realizou yoga materialista para equilibrar a mente. Esse estágio também é aceito como a situação de perfeição mais elevada, na qual alguém fica situado em seu próprio eu e fica completamente satisfeito. Iluminação de Srila Prabhupada: Entre os muitos tipos de desempenhos místicos para auto-realização, o processo de jada-yoga também é um aceito pelas autoridades, Esse jada-yoga envolve a prática de se tornar igual uma pedra muda e não ser afetado pelas reações materiais. Justamente igual uma pedra ser indiferente a todos tipos de ataques e reataques de situações externas, similarmente alguém pratica jada-yoga por tolerar voluntariamente inflição de dor no corpo material. Esses yogis, dos muitos métodos de auto inflição, praticam arrancar os cabelos sobre suas cabeças, sem raspar e sem nenhuma ajuda instrumental. Porém o propósito verdadeiro dessa prática de jada-yoga é se livrar de toda afeição material e ficar completamente situado no eu. No último estágio da sua vida, Imperador Rishabhadeva vagava como um homem louco mudo, não afetado por todos tipos de maus-tratos corpóreos. Ao vê-lo como um louco, vagando nu com cabelo comprido e barba comprida, crianças e pessoas menos inteligentes costumavam cuspir nele e urinar sobre seu corpo. Ele costumava deitar sobre suas próprias fezes e nunca se movia. Porém as fezes de seu corpo eram fragrantes igual o cheiro de flores fragrantes, e uma pessoa santa o reconhecia como um paramahamsa, aquele no estado mais elevado da perfeição humana. Aquele que não é capaz de tornar suas fezes fragrantes não deve, entretanto, imitar Imperador Rishabhadeva, e outros no mesmo nível de perfeição, todavia essa prática incomum é impossível para uma pessoa ordinária. O propósito verdadeiro de jada-yoga, como mencionado aqui neste verso, é prasanta-karanah, ou dominar os sentidos. O processo inteiro de yoga, sob qualquer título que seja, é controlar os sentidos materiais desenfreados e assim se preparar para auto-realização. Nesta era especificamente, esse jada-yoga não pode ter nenhum valor prático, porém por outro lado a prática de bhakti-yoga é viável porque é justamente adequada para esta era. O método simples de ouvir da fonte certa, Srimad Bhagavatam, conduzirá alguém para o estágio de perfeição mais elevado de yoga. Rishabhadeva era o filho do Rei Nabhi e neto do Rei Agnidhra, e ele foi o pai do Rei Bharata, que depois dele este planeta Terra foi chamado Bharata-varsha. A mãe de Rishabhadeva também era conhecida como Merudevi, embora seu nome seja mencionado aqui como Sudevi. Às vezes é proposto que Sudevi fosse outra esposa do Rei Nabhi, mas porque o Rei Rishabhadeva é mencionado em outra parte como o filho de Merudevi, é claro que Merudevi e Sudevi são a mesma pessoa sob nomes diferentes. Verso 11 satre mamäsa bhagavän haya-çérañätho O Senhor apareceu como a encarnação Hayagriva num sacrifício executado por mim (Brahma). Ele é os sacrifícios personificados, e a coloração do Seu corpo é dourada. Ele é os Vedas personificados também, e a Superalma de todos semideuses. Quando Ele respirou, todos os doces sons dos hinos Védicos saíram de Suas narinas. Iluminação de Srila Prabhupada: Os hinos Védicos são geralmente destinados para sacrifícios executados por trabalhadores lucrativos que também querem satisfazer os semideuses para obter o resultado lucrativo. Porém o Senhor é os sacrifícios personificados e os hinos Védicos personificados. Por isso aquele que é diretamente um devoto do Senhor é uma pessoa que automaticamente serviu ambos propósitos de sacrifício e satisfazer os semideuses. Os devotos do Senhor podem não realizar nenhum sacrifício ou podem não satisfazer os semideuses conforme injunções Védicas, e mesmo assim os devotos estão num nível mais alto do que os trabalhadores lucrativos ou os adoradores de semideuses diferentes. Verso 12 matsyo yugänta-samaye manunopalabdhaù No fim do milênio, o futuro Vaivasvata Manu, de nome Satyavrata, verá que o Senhor na encarnação de peixe é o abrigo de todos tipos de seres vivos, até aqueles dentro dos planetas terrestres. Por causa do meu medo da vasta água no fim do milênio, os Vedas saíram da minha (de Brahma) boca, e o Senhor desfruta essas vastas águas e protege os Vedas. Iluminação de Srila Prabhupada: Durante um dia de Brahma existem quatorze Manus, e no fim de cada Manu acontece a devastação acima até os planetas terrestres, e a vasta água é temerosa até para Brahma. Assim no começo do futuro Vaivasvata Manu, essa devastação será vista por ele. Haverá muitos outros incidentes também, tal qual a matança do famoso Shankhasura. Essa previsão é pela experiência prévia de Brahmaji, o qual sabia que dentro dessa cena devastadora temerosa, os Vedas sairiam da sua boca, mas o Senhor na Sua encarnação de peixe não somente salvará todos seres vivos, a saber, semideuses, animais, humanos e grandes sábios, mas também salvará os Vedas. Verso 13 kñérodadhäv amara-dänava-yüthapänäm O Senhor primordial então assumiu a encarnação de tartaruga com o propósito de servir como local de apoio (pivô) para a Montanha Mandara, que atuava como bastão de agitação. Os semideuses e demônios batiam o oceano de leite com a Montanha Mandara a fim de extrair néctar. A montanha se movia para frente e para trás, e coçava as costas do Senhor Tartaruga, o qual, enquanto dormia parcialmente, experimentava uma sensação de cócegas. Iluminação de Srila Prabhupada: Embora não seja da nossa experiência, existe um oceano de leite dentro deste universo. Mesmo os cientistas modernos aceitam que existem centenas de centenas de milhares de planetas que pairam sobre nossas cabeças, e cada um deles tem diferentes tipos de condições climáticas. Srimad Bhagavatam dá muita informação a qual pode não coincidir com a nossa experiência atual. Mas no que diz respeito aos sábios da Índia, conhecimento é recebido das literaturas Védicas, e as autoridades aceitam sem hesitação que devemos olhar através das páginas de livros de conhecimento autênticos (sastra-caksurvat). Por isso nós não podemos negar a existência do oceano de leite como afirmado no Srimad Bhagavatam a menos que nós vimos experimentalmente todos os planetas que flutuam no espaço. E porque um experimento desse não é possível, naturalmente devemos aceitar a afirmação do Srimad Bhagavatam como ela é porque é assim aceita por líderes espirituais tais quais Shridhara Swami, Jiva Goswami, Visvanatha Chakravarti e outros. O processo Védico é seguir os passos das grandes autoridades, e esse é o único processo para conhecer aquilo que está além da nossa imaginação. O Senhor primordial, por ser todo-poderoso, pode fazer qualquer coisa que Ele gostar, e por isso Ele assumir a forma da encarnação de uma tartaruga ou um peixe para servir um propósito particular não é nem um pouco espantoso. Por isso não devemos ter nenhuma hesitação seja lá qual for em aceitar as declarações das escrituras autênticas tal qual Srimad Bhagavatam. O trabalho gigantesco de bater o oceano de leite pela força combinada dos semideuses e dos demônios requeria um apoio base gigantesco ou pivô para a gigantesca Montanha Mandara. Por isso para ajudar a tentativa dos semideuses o Senhor primordial assumiu a encarnação de uma tartaruga gigantesca, que nadava no oceano de leite. Ao mesmo tempo, a montanha coçava Sua coluna vertebral quando Ele estava parcialmente adormecido e assim aliviava Sua sensação de coceira. Verso 14 trai-piñöaporu-bhaya-hä sa nåsiàha-rüpaà A Personalidade de Deus assumiu a forma da encarnação de Nrisimhadeva com o propósito de aniquilar os grandes medos dos semideuses. Ele matou o rei dos demônios (Hiranyakashipu), que desafiou o Senhor com uma maça na mão, por colocar o demônio sobre suas coxas e perfurá-lo com Suas garras, e rolava Suas sobrancelhas com raiva e mostrava Suas presas e boca aterrorizantes. Iluminação de Srila Prabhupada: A história de Hiranyakashipu e seu filho grande devoto Prahlada Maharaja é narrada no Sétimo Canto do Srimad Bhagavatam. Hiranyakashipu se tornou muito poderoso por conquistas materiais e achava-se que ele deveria ser imortal pela graça de Brahmaji. Brahmaji declinou de conceder a ele a bênção da imortalidade porque ele mesmo não era um ser imortal. Porém Hiranyakashipu obteve a bênção de Brahmaji de uma forma indireta, quase igual a se tornar um ser imortal. Hiranyakashipu tinha certeza de que não seria morto por nenhum humano ou semideus ou por nenhum tipo conhecido de arma, nem morreria no dia ou na noite. O Senhor, entretanto, assumiu a encarnação de metade homem e metade leão, que estava além da imaginação de um demônio materialista igual Hiranyakashipu, e assim, manteve o andamento da bênção de Brahmaji, o Senhor o matou em Seu colo, assim ele não estava nem na terra nem na água nem no ar. O demônio foi perfurado pelas garras de Nrisimha, que estava além das armas humanas imagináveis por Hiranyakashipu. O significado literal de Hiranyakashipu é aquele que está atrás de ouro e cama macia, o objetivo último de toda pessoa materialista. Tais pessoas demoníacas, que não têm nenhum relacionamento com Deus, gradualmente se tornam enfatuados pelas aquisições materiais e começam a desafiar a autoridade do Supremo Senhor e torturar aqueles que são devotos do Senhor. Prahlada Maharaja aconteceu de ser o filho de Hiranyakashipu, e porque o menino era um grande devoto, seu pai o torturou até o melhor de sua habilidade. Nessa situação extrema, o Senhor assumiu a encarnação Nrisimhadeva, e justamente para finalizar o inimigo dos semideuses, o Senhor matou Hiranyakashipu de uma maneira além da imaginação do demônio. Planos materialistas de demônios ateístas são sempre frustrados pelo Senhor todo-poderoso.
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Continua em breve...
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Desde 18/julho/2000 (Última Edição: 29-out-2025 ) |